Kruger National Park para quem aprecia o lado (B)om dos safaris
Quem não sonha em ver animais selvagens no seu habitat
natural ou mesmo sem conhecer, imagina um local onde se pode desfrutar da
natureza em pleno e onde nos sentimos a viver uma aventura no meio de animais
selvagens? E claro que ir ao jardim zoológico não conta porque os vidros e os
muros nos salvaguardam da dura realidade da vida selvagem.
Em Africa existem varias opções para fazer safaris fotográficos,
daqueles que depois ficam na nossa imaginação e no nosso arquivo fotográfico para
toda a vida. Um safari é uma experiencia única, nem sempre recomendada para
crianças pois é exigido bastante silencio e o cumprimento rigoroso de todas as
regras de segurança, tirando isso é partir à aventura levando sempre um bom
agasalho pois por ali as noites, mesmo as noites de verão, são geladas.
O Kruger Park oferece varias opções de safaris, sendo que o
mais comum são safaris noturnos e ao amanhecer. Explore bem as oportunidades
que estão disponíveis e na dúvida escolha o máximo possível de tempo no parque
junto dos animais nunca se sabe se existirá outra oportunidade idêntica.
De acordo com a Wikipedia, O Parque Nacional Kruger é a
maior área de conservação de fauna bravia da África do Sul, cobrindo cerca de
20 000 km2. Está localizado no nordeste do país, nas províncias de Mpumalanga e
Limpopo e faz fronteira com os distritos moçambicanos de Moamba e Magude, na
província de Maputo e Massingir e Chicualacuala na de Gaza. Tem uma extensão de
cerca de 350 km de norte a sul e 60 km de leste a oeste. Juntamente com o
Parque Nacional do Limpopo, em Moçambique, e com o Parque Nacional Gonarezhou,
no Zimbabwe, forma a Área de Conservação Transfronteiriça do Grande Limpopo.
Mas o parque tem uma longa tradição que é importante conhecer.
As primeiras evidências de presença de seres humanos são datadas até 1.500.000
a.C. já o primeiro europeu que existe registo de ter explorado esta região foi
Francois de Cuiper, que liderou uma expedição da Companhia Holandesa das Índias
Orientais em 1725.
Tudo viria a mudar em 1873 com a primeira descoberta de ouro.
A partir dessa altura os caçadores de riquezas correram contra o medo dos
animais selvagens e em busca do fabuloso metal dourado, iniciando desta forma o
declínio do número de animais selvagens na região devido à caça e ao comércio
de marfim e peles.
Em 1895, Jakob Louis van Wyk apresentou no Volksraad (antigo
parlamento) da antiga República da África do Sul uma proposta para criar a
reserva de animais que viria a ser mais tarde a ser conhecido como o Parque
Nacional Kruger, hoje em dia o parque recebe mais de um milhão de visitantes
por ano.
Partindo à descoberta dos animais selvagens muita gente se
vai cruzar consigo no parque. Todos de jipe (é expressamente proibido sair das
viaturas seja porque motivo for) e todos muito animados. É caso para dizer que na
cara dos outros espelha-se o que também lhe vai na alma.
O objetivo de todos é
comum, conseguir numa visita ver os “big five” que são: o Leopardo, o Leão, o
Rinoceronte-negro, o Búfalo e o Elefante. Este termo nasceu no facto de no
passado, na época de caçadas, estes animais serem considerados os mais
perigosos para caçar a pé. Mas atenção, cuidado com as expectativas muito
elevadas. É bem possível que de uma só vez não seja possível avistar as cinco espécies
pois tem-se registado um declínio das populações devido a vários fatores entre
eles a caça furtiva que se continua a registar no parque. Não desespere e
mantenha os olhos bem abertos e a máquina fotográfica a postos pois por aqui
existem mais de 147 espécies de mamíferos, incluindo 9 mil girafas, 3 mil
hipopótamos, mais de 170 mil impalas, mil leopardos e 2 mil leões, varias espécies
de pássaros e formigueiros como nunca viu na vida, pelo menos se nunca foi a
Africa.
Comentários
Enviar um comentário