Kruger National Park para quem aprecia o lado (B)om dos safaris



Quem não sonha em ver animais selvagens no seu habitat natural ou mesmo sem conhecer, imagina um local onde se pode desfrutar da natureza em pleno e onde nos sentimos a viver uma aventura no meio de animais selvagens? E claro que ir ao jardim zoológico não conta porque os vidros e os muros nos salvaguardam da dura realidade da vida selvagem.


 

Em Africa existem varias opções para fazer safaris fotográficos, daqueles que depois ficam na nossa imaginação e no nosso arquivo fotográfico para toda a vida. Um safari é uma experiencia única, nem sempre recomendada para crianças pois é exigido bastante silencio e o cumprimento rigoroso de todas as regras de segurança, tirando isso é partir à aventura levando sempre um bom agasalho pois por ali as noites, mesmo as noites de verão, são geladas.


O Kruger Park oferece varias opções de safaris, sendo que o mais comum são safaris noturnos e ao amanhecer. Explore bem as oportunidades que estão disponíveis e na dúvida escolha o máximo possível de tempo no parque junto dos animais nunca se sabe se existirá outra oportunidade idêntica.
 

 


 
Este parque apresenta varias vantagens para quem viaja à saída de Portugal. Como é muito próximo de Moçambique permite que chegue facilmente por via terreste, sendo os acessos bastante seguros. Para quem gosta de se sentir em casa preferindo hotéis portugueses, o grupo Pestana tem um hotel de quatro estrelas, com uma vista fabulosa sobre o rio e de onde saem diariamente jipes para conhecer o Kruger Park. Se for por conta própria tem de ter atenção ao tipo de vistos que vai obter, é que convém não esquecer que o parque fica na África do Sul logo existe controlo de alfândega entre os dois países. Outros aspetos a considerar são a prevenção da malária e o repelente de insetos (fundamental para lhe fazer companhia em toda a viagem).




De acordo com a Wikipedia, O Parque Nacional Kruger é a maior área de conservação de fauna bravia da África do Sul, cobrindo cerca de 20 000 km2. Está localizado no nordeste do país, nas províncias de Mpumalanga e Limpopo e faz fronteira com os distritos moçambicanos de Moamba e Magude, na província de Maputo e Massingir e Chicualacuala na de Gaza. Tem uma extensão de cerca de 350 km de norte a sul e 60 km de leste a oeste. Juntamente com o Parque Nacional do Limpopo, em Moçambique, e com o Parque Nacional Gonarezhou, no Zimbabwe, forma a Área de Conservação Transfronteiriça do Grande Limpopo.



Mas o parque tem uma longa tradição que é importante conhecer. As primeiras evidências de presença de seres humanos são datadas até 1.500.000 a.C. já o primeiro europeu que existe registo de ter explorado esta região foi Francois de Cuiper, que liderou uma expedição da Companhia Holandesa das Índias Orientais em 1725.

Tudo viria a mudar em 1873 com a primeira descoberta de ouro. A partir dessa altura os caçadores de riquezas correram contra o medo dos animais selvagens e em busca do fabuloso metal dourado, iniciando desta forma o declínio do número de animais selvagens na região devido à caça e ao comércio de marfim e peles.

Em 1895, Jakob Louis van Wyk apresentou no Volksraad (antigo parlamento) da antiga República da África do Sul uma proposta para criar a reserva de animais que viria a ser mais tarde a ser conhecido como o Parque Nacional Kruger, hoje em dia o parque recebe mais de um milhão de visitantes por ano.


 

Partindo à descoberta dos animais selvagens muita gente se vai cruzar consigo no parque. Todos de jipe (é expressamente proibido sair das viaturas seja porque motivo for) e todos muito animados. É caso para dizer que na cara dos outros espelha-se o que também lhe vai na alma.
 
 

 O objetivo de todos é comum, conseguir numa visita ver os “big five” que são: o Leopardo, o Leão, o Rinoceronte-negro, o Búfalo e o Elefante. Este termo nasceu no facto de no passado, na época de caçadas, estes animais serem considerados os mais perigosos para caçar a pé. Mas atenção, cuidado com as expectativas muito elevadas. É bem possível que de uma só vez não seja possível avistar as cinco espécies pois tem-se registado um declínio das populações devido a vários fatores entre eles a caça furtiva que se continua a registar no parque. Não desespere e mantenha os olhos bem abertos e a máquina fotográfica a postos pois por aqui existem mais de 147 espécies de mamíferos, incluindo 9 mil girafas, 3 mil hipopótamos, mais de 170 mil impalas, mil leopardos e 2 mil leões, varias espécies de pássaros e formigueiros como nunca viu na vida, pelo menos se nunca foi a Africa.
 

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