Cheia de coisas para fazer, cheia de novidades para dar
Foz do Arelho
Para acabar o fim de semana em beleza ficam sugestões vindas
daqui e dali, o início da semana não tem de ser entediante e com algum cuidado
consegue-se articular o dia-a-dia, com algumas sugestões que passo a apresentar.
No campo das exposições, foi inaugurada em Odivelas a mostra
de pintura “Do Real à Ficção” Jorge Rebelo que vai estar patente até ao dia 21 de
fevereiro no Centro de Exposições de Odivelas. Continuando no mesmo registo, até
27 de fevereiro vai estar patente ao púbico na Biblioteca Municipal D. Dinis a
exposição “Eça de Queirós: Marcos Biográficos e Literários 1845-1900”. Trata-se
de uma Exposição iconográfica, coordenada por Isabel Pires de Lima e
comissariada por Alfredo Campos Matos, produzida em outubro de 2000, pelo
Camões I.P, no âmbito das Comemorações do Centenário da morte de Eça de
Queirós.
É composta por 23 painéis que descrevem a vida e obra de um
dos mais importantes escritores portugueses e permite-nos concluir como seria
difícil imaginar o rumo da cultura portuguesa no mundo sem o nome de Eça de
Queirós e os da sua geração – a Geração de 70.
A carreira dos ÂME de Kristian Beyer e Frank Wiedemann está
repleta de triunfos, de conquistas, do desbravar de novos e excitantes terrenos
no campo da música eletrónica apontada às pistas de dança globais. A história
desta dupla bastante conhecida: Kristian e Frank cruzaram-se pela primeira vez
em 2001, numa loja de discos, ligando-se imediatamente mercê de uma paixão
partilhada por house e techno de recorte clássico. Em 2003 começaram a assinar
música juntos para a etiqueta Sonar Kollektiv, pertença dos Jazzanova. O
primeiro e homónimo álbum dos ÂME, editado em 2004, é hoje visto como um
clássico absoluto. E a partir daí foi sempre a subir: gravaram com Dixon e H
enrik Schwarz e Derrick Carter o igualmente insuperável “Where We At” em 2006 e
na última década têm cruzado o globo para assinarem memoráveis sets nos mais
invejados clubes do mundo e mergulhado nos mais sofisticados estúdios para
assinarem projetos crescentemente ambiciosos do ponto de vista artístico, quer
seja música para modernas produções de ballet ou o mais direto banger pensado
para agitar pistas de dança em hora de ponta, às 4 da manhã.
Passando agora para outro universo, existem outras novidades
que vale a pena conhecer: a Quinta de Lemos vai ser, já no próximo dia 25 de
Janeiro, a anfitriã do evento “Conversas d'Alfrocheiro”. Trata-se de um dia que
vai ser dedicado a esta casta através de uma abordagem técnica sobre a sua
viticultura, vinificação e enologia. Para além da Quinta de Lemos, estarão
presentes a Quinta do Perdigão, também do Dão, a Quinta do Gradil, da região de
Lisboa, e a Paulo Laureano Vinus, do Alentejo, que são dos poucos produtores
nacionais que trabalham o Alfrocheiro em vinhos monocasta. Esta primeira edição
das “Conversas d'Alfrocheiro” está reservada a convidados, mas o objectivo é
organizar este evento anualmente e alargar ao público em geral.
Neste dia, cada um dos produtores irá fazer uma apresentação
técnica das diferenças do Alfrocheiro nas várias regiões de Portugal. A origem
da casta, a sua história e evolução, como é que o clima e o solo a influenciam
(terroir), a viticultura e a enologia por região serão alguns dos temas
abordados. O dia incluirá igualmente uma visita guiada à vinha e um almoço na
Adega da Quinta de Lemos.
O chef Diogo Rocha vai preparar, a partir das 19h30, o
jantar de encerramento das “Conversas d'Alfrocheiro”, no restaurante Mesa de
Lemos, que estará aberto ao público, mediante reserva. O menu elaborado será
harmonizado com vinhos de cada um dos produtores presentes no evento (Quinta de
Lemos Alfrocheiro 2010, Quinta do Perdigão Alfrocheiro 2010, Quinta do Gradil
Alfrocheiro 2015 e Paulo Laureano Genus Generations Miguel Maria), sendo que o
objectivo é constatar as diferenças do Alfrocheiro quando produzido nas
diferentes regiões do país. O jantar, aberto ao público, custará 50€ com vinhos
incluídos.
Saltando para a gastronomia, é importante valorizar o que
temos de bom. A este propósito, o Chef João Dias Hipólito acaba de ser nomeado
para os Notable Awards 2015 na categoria de melhor Chef da região do Quebec,
Canadá. O chef está à frente do Ferreira Café, considerado um dos melhores
restaurantes de comida portuguesa fora de Portugal.
Aberto desde Abril de 1996 em Montreal, o Ferreira Café é um
autêntico hino à gastronomia portuguesa, com grande destaque para os vinhos
nacionais. João Dias começou por trabalhar na área em Portugal, tendo passado
por restaurantes como a Casa da Dizima, em Paço de Arcos, o restaurante da
Quinta de Catralvos, como braço direito do chef Luís Baena, o Terraço do Hotel
Tivoli, o Manifesto e, por fim, como chef executivo em dois hotéis na Serra da
Estrela. Estando à procura de novos desafios e experiências fora da hotelaria, conheceu
o empresário Carlos Ferreira, que, em 2013, acabou por lhe dar a oportunidade
de ser chef no seu Ferreira Café, em Montreal, Canadá.
As votações para os Notable Awards 2015 estão a decorrer até
28 de Janeiro, às 10 da manhã, e podem ser feitas em
http://notableawards.com/categories/chef e depois selecionando “Região Quebec”
e depois escolhendo o chef João Dias.
Mas esta não é a única distinção para Portugal, uma vez que
pela primeira vez há uma designer nacional a marcar presença na cerimónia de prémios
internacionais de moda e design Fashion Crowd Challenge. E, pela primeira vez,
a designer distinguida com um Dream Award é portuguesa.
Inês Caleiro, fundadora e criativa da marca GUAVA ( www.guava.shoes ), acaba de
mostrar ao mundo, a partir de Shanghai, que integra a nova “it-generation” de
designers ao ser distinguida com o Dream Award, um prémio dedicado aos mais
promissores designers. “A missão da Fashion Crowd Challenge é descobrir
talentos, e levá-los ao estrelato”, diz a organização do Fashion Crowd
Challenge.
Após um ano na Jimmy Choo, em Londres, a Inês trabalhou dois
anos em Washington, na marca portuguesa de luxo de design de móveis, a Boca do
Lobo. E foi aí que percebeu que o design fazia parte da vida dela e que os
sapatos eram a forma de expressar a paixão que sentia pelo design. Foi então
que em 2011, criou a GUAVA, uma marca portuguesa de sapatos e acessórios de
design para mulher.
Para as Josefinas um novo ano significa uma nova resolução.
Mas a resolução das Josefinas mantém-se com toda a força: dar poder a e
inspirar o caminho das mulheres. A marca de luxo portuguesa entra em 2016 com o
lançamento de uma edição especial: Mulher Dragão.
O poder e a coragem de cada mulher foi o que deu vida a
Mulher Dragão e assim este par de sabrinas, feito à mão, tem detalhes bordados:
num dos pés, bordados dourados; no outro, um dragão. "Mulher Dragão é um
símbolo do poder das mulheres", disse Filipa Júlio, a mente criativa da
marca.
Esta edição especial é dedicada a todas as mulheres que
lutam todos os dias pelos seus sonhos, que não desistem, que não se resignam,
que sofrem em silêncio e se esforçam para serem ouvidas, continua Filipa.
Mulher Dragão vem numa caixa de veludo vermelha feita à mão,
e pode ser encontrada exclusivamente na loja online das Josefinas por 279€.
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