Cheia de coisas para fazer….Em fevereiro no CCC das Caldas da Rainha



Já é conhecida a programação cultural, selecionada para o mês de fevereiro, no Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha e vale a pena conhece-la um pouco melhor.
Para começar bem, no dia 13 de fevereiro pelas 22h00 David Fonseca sobe ao palco. ‘Futuro Eu’ é o novo espetáculo que será apresentado no âmbito do Festival Montepio às vezes o amor.
Com o título retirado da canção revelada recentemente através das redes sociais, ‘Futuro Eu’ expõe um lado inédito do autor: a escrita em português, preterida desde 1998 no sucesso invulgar dos ‘Silence 4’, e nos seus quatro álbuns a solo.
‘Montepio às vezes o amor’ é uma festa de música e emoções repartidas por oito cidades portuguesas. Nos dias 13 e 14 de Fevereiro, o amor espalha-se de Norte a Sul e oito amados nomes da música portuguesa fazem da paixão canções derramadas em oito palcos diferentes.

 

No dia 15 de fevereiro, com sessão de estudantes marcada para as 18h30 e outra sessão agendada para as 21h30, o Clube Cinema CCC irá apresentar "A HORA DO LOBO", de Jean-Jacques Annaud.
Decorria o ano de 1967, no período Maoísta, e Chen Zen, um jovem estudante de Pequim, é enviado para a Mongólia com a missão de educar uma população rural isolada. Mas na verdade é Chen quem tem bastante a aprender sobre a vida, sobre a noção de comunidade e sobre a criatura mais venerada das estepes, o lobo, neste local hostil e vertiginoso.

Seduzido pela ligação complexa e quase mística entre estas criaturas (para os Mongóis quase sagradas) e os pastores, captura uma cria de lobo. Mas a relação entre o homem e o animal assim como o modo de vida da tribo e o futuro da terra onde vivem é ameaçada quando o representante regional da autoridade central decide, por todos os meios, eliminar os lobos dessa região.

 

A Exposição - "CACHIMBOS & CARTAS DE AMOR" com ilustrações de Catarina Sobral vai ser inaugurada no dia 20 de fevereiro. Neste mesmo dia, às 15h, decorrerá também uma oficina orientada pela autora. A exposição vai estar patente ao público até 20 de março
Catarina Sobral é um dos maiores talentos da ilustração nacional. O seu álbum de estreia, GREVE, recebeu uma menção especial do Prémio Nacional de Ilustração 2011, e ACHIMPA, o seu segundo livro, foi distinguido, em 2013, pela Sociedade Portuguesa de Autores, como Melhor Livro Infanto-Juvenil.

Em 2014, chegou a vez do reconhecimento internacional. O MEU AVÔ, terceiro livro da autora/ilustradora, conquistou o reputado júri da Feira do Livro Infantil de Bolonha, que lhe atribuiu por unanimidade o Prémio Internacional de Ilustração. No mesmo ano, seria publicado VAZIO, uma história sem texto narrada por imagens.
Numa reflexão subtil sobre a linguagem, o tempo e os afetos, as imagens de Catarina Sobral transportam-nos para um universo muito peculiar, composto por palavras misteriosas e inúmeras cartas de amor, disfarçadas de ilustrações e endereçadas a artistas vários, como James Joyce, Fernando Pessoa, Édouard Manet, Jacques Tati e Charlie Chaplin.

 

De volta à música, dia 20 de fevereiro às 21h30 TUBAX trio + Quarteto de Cordas toca a música de JERRY GRANT.
Jerry Grant, compositor/maestro norte-americano, palmilhando o mundo da música como criador de música para televisão e filmes, com obras para Coro e Ensembles Instrumentais, Coro e Electrónica, Orquestra de Jazz, Ensemble de Câmara, Orquestra Sinfónica e Orquestra de Sopro. A sua música junta influências de jazz, música sinfónica e dramática num estilo eclético que falam com imagens atraentes.

Tubax é um projeto original que surge de uma grande cumplicidade entre Sérgio Carolino e Mário Dinis Marques, ambos Alcobacenses, músicos versáteis, amigos quase desde ‘berço’!

 

O teatro também marca presença na programação do mês de fevereiro. “As aventuras de Auren, o pequeno serial killer de Joseph Danan” sobe a cena no dia 26 de fevereiro, apresentado pela Companhia TEATRO DA RAINHA e vai ficar no CCC até 11 de março.
Depois do primeiro homicídio os que se seguem são em cadeia. Auren brinca com os amigos, mas tem assombrações. Visita-o um javali, torna-se javali e como os javalis investe. Tem também uma pistola, é pistoleiro-javali. Quando a máscara o assalta no sonho ele dispara mesmo. Ora portanto ele é dois. Pelo menos. Todos somos dois mas é mau quando um dos dois é um killer. Um serial killer, para mais. Será que temos todos um instinto violento? Seremos todos canibais no íntimo, animais que somos? (…) Auren é um foragido, a lei persegue-o. Quando acorda do pesadelo tem uma pena-caneta nas mãos: está a escrever o que sonhou. É um jovem escritor.

 

Para fechar o mês de fevereiro, no dia 27 às 21h30, Sforzando apresenta-se na Caldas da Rainha, trata-se de um projeto de teatro com a Banda de Comércio e Indústria de Caldas da Rainha.
A música transporta, cria atmosferas, dramas, ruturas, contrastes, ritmos, emoções, paisagens, narrativas. As bandas filarmónicas têm uma forte teatralidade e remetem-nos, muitas vezes, para universos diversos: festivos, cerimoniais, fúnebres, populares...

A proposta de criação para este trabalho com a Banda de Comércio e Indústria é de cruzar outros imaginários à realidade de um concerto. Procura descobrir como se relacionam estes homens e mulheres e a música. Como se encontram, amam, lutam, convivem.
Evocar histórias através da música e da relação que existe entre o corpo e o instrumento musical que fala outra língua. Um trabalho conjunto que cruza o teatro e a música num diálogo de descoberta.


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