A 14.ª temporada do Terras sem Sombra começa em Fevereiro

 
O Terras sem Sombra volta em 2018 para partilhar o legado cultural e natural do Alentejo. Tradição e Vanguarda na Música Europeia (Séculos XVI-XXI) é o mote desta 14.ª edição, cuja programação presta especial atenção ao facto de que se comemora em 2018 o Ano Internacional do Património Cultural.
 Nesta viagem ao conhecimento através da música, a Hungria assume um papel, como protagonista, na actual edição de Terras sem Sombra e, também, do Grupo de Visegrád, formado pela Hungria, pela Polónia, pela República Checa e pela Eslováquia. São também convidados, em 2018, os Estados Unidos da América e Espanha.
 Este ano, o número de concertos aumenta, pela primeira vez, para dez, com a incorporação de novos concelhos, como Barrancos ou Elvas, e o regresso a outros onde a presença do Terras sem Sombra era há muito reclamada, como Mértola e Vidigueira. Assim, os municípios visitados pelo festival este ano são Vidigueira, Sines, Santiago do Cacém, Ferreira do Alentejo, Odemira, Serpa, Mértola, Barrancos, Elvas e Beja, de 17 de Fevereiro a 8 de Julho.
 O Terras sem Sombra revela, através da sua programação, o que há de mais fascinante nos territórios que visita, dos centros históricos às áreas rurais, da vida selvagem às tradições locais. Cada fim-de-semana do festival caracteriza-se por dar a conhecer em cada concelho percorrido os três pilares em que assenta este evento único no mundo: o património, a música e a biodiversidade. Assim, abre as portas, em exclusivo, de espaços habitualmente fechados ao público, através de uma visita guiada por conhecedores, nas tardes de sábado; os concertos programados realizam-se também aos sábados, à noite, em igrejas e outros monumentos que sobressaem pelo valor patrimonial e pelas condições acústicas. E, nas manhãs de domingo, têm lugar as acções de voluntariado para a salvaguarda da biodiversidade em diferentes espaços naturais.
 Fundado em 2003, o projecto Terras sem Sombra é uma iniciativa da sociedade civil. Tem como promotora a Associação Pedra Angular e resulta de uma parceria entre várias entidades, com destaque para as autarquias.

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